sexta-feira, março 13, 2009

História dedicada à fofinha [parte 4]

Captólio, após ser descoberto, fugiu. Se trancou em seu quarto, e do mesmo jeito que Nana, também estava cheio de dúvidas. ' Como ela descobriu ? ' , ' Será que estou mesmo apaixonado ou só quero hemoglobina humana ? ' , ' Será que devo arriscar ou prevenir sobre a integridade sanguínea dela ? '
Ele só tinha quase certeza de uma coisa: de que estava apaixonado.
Nana não saia da mente dele, por mais que ele tentasse tirá-la. Era perigoso para ambos terem um caso. O que fazer ??? Essa era a pergunta que mais insistia em ficar na mente desse (pseudo)casal.

No mundo dos Fados, não era permitido paixões com humanos. Era extremamente perigoso para ambos os seres. E se um Fado se apaixonasse verdadeiramente por um ser humano e os Deus dos Fados descobrisse, o tal Fado seria desfadado e viraria um humano, porém com as mesmas características físicas e mentais de um fado normal.
Coicindentemente (ou não), o pai de Captólio era o Deus dos Fados. Pois é, essa paixão platônica tinha que acabar, por ambas as partes.


3 MESES DEPOIS


Por incrível que pareça, Nana ainda estava com Capô na cabeça. E isso era recíproco. Os dois já haviam se acostumado com essa paixão platônica um tanto quanto estranha. Porém, eles não sabiam que eram correspondidos um pelo outro.
Numa noite, Captólio teve um sonho. Sonhou que reencontrou Naninha, e conseguiu se explicar, falar toda a verdade.
E quando Fados têm sonhos considerados realizáveis, está na lei Fadal que eles precisam correr atrás e tentar realizá-los.
Foi a partir daí, que Capô voltou à tona para rever Nana.